24/12/10
20/12/10
Clash of Titans!
Herman Melville, Moby Dick |
“Battles between the squid and the sperm whale are awesome sights” Charley Harper, illustrating Gerald Fichter’s The Animal Kingdom Mais aqui. |
07/12/10
06/12/10
Proudhon disse:
a) A propriedade é um roubo. |
23/11/10
15/11/10
Lapso e Penitência
Recordo que o plano inicial era de incluir numa bibliografia semi-fictícia a referência a esta publicação, mas algures no meio da redacção do texto esqueci este intento, e o texto acabou por não incluir a referida bibliografia. Serve este poste para repor a justa referência e para permitir aos leitores deste blogue fluentes em russo a leitura do original. Os outros podem sempre comprar a revista.
09/11/10
A Baba de Ouro dos Insectos
16/09/10
Primeiro Paragrafas – Martinho Deão
25/08/10
19/08/10
Música e Loucura
Também me agradam particularmente All the Madmen de Bowie e Committed de Roy Harper, esta última sem dúvida com conhecimento de causa.
(Foto obtida aqui) |
11/08/10
Ferramenta Literária
Uma ferramenta engraçada que, através da análise de textos (em inglês), descobre qual o escritor canónico ao qual a escrita se assemelha.
Submeti a tradução inglesa do meu conto “O Anjo Suíno”, publicado no quarto número da Detritos, e o resultado foi o seguinte:
I write like Edgar Allan Poe I Write Like by Mémoires, Mac journal software. Analyze your writing! |
Como sou, por natureza, um desconfiado, tirei um excerto de Poe ao calhas do Guttenberg e submeti-o: segundo a máquina, Edgar Allan Poe escreve como Jonathan Swift. O que não destruiu a minha fé na máquina – antes pelo contrário: descobri-lhe uma nova dimensão. Imagine-se que dava continuação a este processo e submetia um excerto do Tale of a Tub ou do Battle of the Books para descobrir como quem escrevia o Swift, e assim sucessivamente, até descobrir se a minha escrita descende da casa de Homero ou da de Hesíodo. (Ou, se a máquina se mostrar insensível a anacronismos, descobrir, por exemplo, que Swift escreve como Thomas Pynchon.) Faltam-me, de momento, o tempo e a paciência, mas um dia ainda me hei-de servir desta maravilha informática para compor a minha árvore genealógica literária.
10/08/10
Xeque-mate!
Vladimir Nabokov, The Real Life of Sebastian Knight
12/07/10
Devemos continuar a surpreendermo-nos com a depredação do homem pelo homem?*
24/06/10
Saúdo-o no início de uma grande carreira
É este cuidado para com o texto como coisa viva e dinâmica, esta dedicação a uma obra única que é, num mesmo movimento, testamento e celebração de si mesma, esta desassombrada consciência meta-literária que chama a si os seus subprodutos e exibe o galardão ao lado da invectiva, enfim, este domínio do objecto de expressão que é tanto ferramenta quanto produto, é tudo isto, dizíamos, que nos leva a invocar Walt Whitman, neste primeiro post, como padroeiro do Samizdat . He calls Walt: gritamos com Álvaro de Campos, e havemos de montar um altarzinho ao grande bastardo de Apolo para que nos guie ele, como espírito tutelar, na aventura da auto-publicação.
* Num ensaio de 1845, intitulado ''O poeta'', Emerson expressou a urgência de um novo tipo de poeta nativo aos Estados Unidos que cantasse as virtudes e vícios do jovem país; Whitman, ao iniciar a escrita de Leaves of Grass, estava a responder ao apelo de Emerson.